domingo, 22 de agosto de 2010

“Atividade 2 – Analisando a TV”
Dentre os programas de humor da televisão brasileira assistidos por mim com o alvo de realizar a Atividade 2 – Analisando a TV, optei pelo programa humorístico A Turma do Didi, exibido aos domingos, pela Rede Globo, a partir das 12h30min (horário de Brasília).

O referido programa é voltado para o público infanto-juvenil, mas, pode ser apreciado pelo público de todas as faixas etárias, onde são tratados os mais diversos temas, da amizade à malandrice.

Os valores sociais, culturais, éticos, políticos e religiosos afirmados pelo programa se dão através da própria convivência entre os personagens, que apesar de terem algumas divergências relâmpagos, estes nunca partem para a agressão ou qualquer outro comportamento degradante ao próximo. As brincadeiras do personagem Didi Mocó são sempre engraçadas e divertidas, de teor totalmente humorístico. Quanto aos valores negados seria difícil evidenciar algum, haja vista que é um programa voltado para o público mencionado anteriormente e não seria ético pôr em evidência tais valores de forma negativa.

O conceito de justiça, do trabalho, do amor, da diversidade sexual e ética, enfim, do mundo em que vivemos, são apresentados de forma bem discreta e sempre com muito humor, tendo em vista a que público fora destinado, a princípio. E o papel do homem, da mulher e da criança, tal como dos homossexuais e dos negros são tratados com muito respeito, ressaltando que os dois últimos quando abordados é de uma forma bem descontraída.

Há uma grande diversidade na caracterização dos personagens, a cada programa algum deles se veste de acordo com cada episódio que irão representar, são roupas chamativas, sempre com algum adereço de palhaço. Eles andam, falam e se vestem de acordo com o personagem que irão representar, com corpos em forma humana, não há padrão de beleza e as diferenças são valorizadas. E recebem no programa um convidado ilustre.

Existem várias caricaturas de humor pejorativo, o próprio personagem de Renato Aragão, o Didi Mocó é um exemplo concreto. Na forma como os personagens são apresentados, acredito que haja reforço de algum estereótipo sim, por se tratar de descrição que caracterizam um grupo como um todo.

As propogandas, quando apresentadas, estas estão voltadas à carater do bem-estar social, sendo veiculada para o mesmo público que assiti ao programa, isso em minha concepção, fazendo-se presente uma relação ideológica.

Não acredito que este programa pode influenciar de alguma forma o comportamento da sociedade, no que diz respeito à moda, modo de falar, hábitos de consumo ou na forma de pensar, por exemplo, mesmo tendo um impacto positivo para a sociedade, pois não faz alusão à pornografia e nem mancha a moral de cidadão algum.

Logo, se pudesse reescrevê-lo ou dirigi-lo, eu modificaria algumas coisas, criando um quadro de gincana, voltada para o campo da educação, saúde e cidadania.



Referências Bibliográficas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Turma_do_Didi  Acesso em: 22 de agosto de 2010.


Atividade 3 - "Recriando Imagens Televisivas"

Dentre os programas humorísticos da televisão brasileira, um dos que me fazem parar na frente da TV é o Programa da Turma do Didi que vai ao ar todos os domingos a partir das 12h30min (horário de Brasília).

Assim, um dos personagens do referido programa mais querido por mim é o Didi Mocó, personagem este interpretado por Renato Aragão. Confesso que gosto muito do linguajar que ele usa, pelo fato de lembrar o de uma criança na fase das balbucias de suas primeiras palavras.

Dessa forma, optei por coletar uma imagem de sua personagem e realizar minhas intervenções gráficas, utilizando os editores de imagens Gimp e PhotoScape para desenvolver tal processo.

Imagem original retirada do Google. Acesso em: 22 de agosto de 2010.


 "Atividade 1 – Assistir e resenhar o filme"
O filme O quarto Poder do diretor Costa Gravas, tem como tema central a influência e o domínio que a mídia exerce sobre a opinião pública, manipulando-a. Os principais personagens da história são Max Brackett (Dustin Hofmann) e Sam Baily (John Travolta), sendo que o interesse do primeiro é voltar ao auge de sua carreira profissional, quanto que o segundo quer apenas seu emprego de segurança de volta para a sua sobrevivência e de sua família, havendo dessa forma, uma relação distinta entre os interesses individuais e a conduta ética de cada um deles.

Sendo assim, a história começa quando Sam Baily (John Travolta) na personagem de um segurança demitido de um Museu implora à diretora do mesmo o emprego de volta, porém, ela não lhe dá atenção e ele inconformado, a ameaça com uma arma de fogo, que acidentalmente dispara e fere um companheiro de trabalho, além de fazer refém à diretora e uma professora, juntamente com um grupo de crianças.

Dessa forma, Max Brackett (Dustin Hofmann) na personagem de um repórter que já fora um profissional tarimbado de uma renomada rede, e que no momento encontra-se no anonimato, se aproveita da situação ao presenciar o ocorrido, persuadi Sam Baily (John Travolta) para noticiar sua história, alegando que com tal cobertura dos fatos comoveria a opinião da sociedade em geral, quando na verdade ele quer mesmo é se promover com a situação, distorcer o acontecimento, na certeza de que esta traria uma grande repercussão.

Assim sendo, em minha concepção, o papel da mídia do filme foi de deturpar os fatos, ficando perceptível inúmera relação entre os fatos tratados nesta ficção e na vida real, haja vista que a deturpação da mídia se faz presente nos dias atuais, conservando o poder tanto de vitimar, quanto de incriminar quem quer que seja, e sem querer exemplificar fatos, somos sabedores que ocorrem casos na mídia tal qual a história do filme acima mencionado.

De modo geral, as minhas impressões sobre a história mencionada são as já relatadas anteriormente nas entrelinhas discorridas acima, fazendo-se necessário acrescentar, de acordo com o meu ponto de vista, com base nas cenas do referido filme que, na mídia, a ética fica em segundo plano, onde se deturpa e se distorce os fatos, divulgando-os da forma que mais der índice de audiência.

Quanto ao documentário Muito Além do Cidadão Kane do diretor Simon Hartog, após assistir e realizar uma pesquisa na Internet referente ao assunto em evidência ficou notório para mim que a rede de televisão mencionada usufrui de um poderio muito grande e que tal canal internacional exibiu o documentário acima mencionado tornando público todo esse poderio, dentre outros fatos.

Diante do exposto, é perceptível o paralelo existente entre o documentário e o filme O quarto Poder do diretor Costa Gravas, haja vista que em ambos ficam evidentes os interesses particulares, políticos e econômicos que imperam nos bastidores dos espaços midiáticos, sendo válido ressaltar que no Brasil, tal documentário nunca fora exibido na TV, tendo em vista que a referida rede de televisão brasileira não autorizou.

Em suma, subtende-se em relação ao referente assunto em debate que, na maioria das vezes, vai ao ar somente o que favorece as redes de televisão e sempre que necessárias muitas verdades são ocultadas.

Referências Bibliográficas:

http://criticanarede.com/kane.html Acesso em: 21 de agosto de 2010.