A Atividade 9 - Projeto de Extensão: TV vai à rua, propunha que fosse realizado um evento em nossa cidade que articulasse o que fora estudado no decorrer da disciplina Tecnologias Contemporâneas na Escola 3, de forma que abrangesse Mídia + Arte + Sociedade.

Assim, a Tutora Presencial Maria Eliana Nobre da Costa nos deu orientações precisas de como seria conduzido às preparações para o referido evento, procurando envolver todos os acadêmicos para que este fosse realizado de forma coletiva.

Inicialmente, ficou decidido que o nome do Projeto de Extensão seria intitulado de TV ARTE, nome sugerido pela colega Milene e aceito pela maioria dos acadêmicos. Em seguida foi debatido qual seria o nosso público alvo, em que local seria realizado, o que seria apresentado, como seria o cenário, dentre outras provisões.

Diante do exposto, a Turma ArV11 juntamente com a Tutora Presencial Eliana Nobre, decidiu que o nosso público alvo seriam os alunos das séries 1ª, 2ª e 3ª do Curso Formação Integral da Escola de Ensino Médio Dr. Djalma da Cunha Batista, com data prevista para o dia 30 de agosto de 2010, às 15h00min, no próprio pátio da escola mencionada acima.

Posteriormente, houve a divisão dos grupos e de suas respectivas tarefas, onde na oportunidade eu e minha colega Carla ficamos incumbidas de elaborar o folder, principal meio de divulgação do nosso projeto, ressaltando que buscamos absorver o máximo de nossa criatividade na elaboração deste.

Além da tarefa do folder, fiquei incumbida também de confeccionar a TV Gigante juntamente com as colegas Angelina, Fabiana e Sirlene, sendo que para esta atividade utilizamos uma caixa de papelão de 42 polegadas, TNT nas cores Preto e vermelho, pistola, cola quente, tesouras, barbante, E.V.A de cores variadas, além de uma antena original de TV, destinada para fins da montagem do cenário para a apresentação da Peça Teatral com Fantoches - Fascínio e viciosidade da TV.

Em resumo, o Projeto de Extensão TV ARTE aconteceu na data, local e público destinado. O cenário do projeto ficou bastante criativo, fazendo parte da decoração um Mural de “Sejam Bem Vindos ao Projeto TV ARTE”, contendo fotos expositivas em CDs da Turma ArV11, da Tutora Presencial Maria Eliana Nobre da Costa, da Tutora à Distância Lucicleide Araújo de S. Alves e do Coordenador do Pólo de Tarauacá – Acre Raimundo Nonato Melo da Silva. Tinha ainda um Mural das Fotonovelas, um Mural das Artes Postais, uma sala decorada com sofá e poltrona feito de garrafas PET, duas televisões decoradas, uma de tamanho pequeno e a outra em tamanho maior, bem como a TV Gigante, além de outros adereços que fizeram parte do cenário e juntaram-se aos demais artefatos confeccionados por todos os envolvidos no evento.

Por fim, realizar essa atividade foi uma experiência singular de suma importância para mim, haja vista que esta veio somar conhecimentos e aprendizados sobre o assunto em ênfase, além do envolvimento que tivemos desde o início ao término do projeto, ficando notório na observação feita do público que estávamos contribuindo para a divulgação, expansão e contribuição das artes no município através das mídias, abrangendo assim, a sociedade.

Vídeo Arte - Art'FloPlan.wmv

“Atividade 8 – Vídeo Arte”

Diante do que foi requerido no enunciado da Atividade 08 – Vídeo Arte, cuja orientação estava voltada para que em grupo de 3 (três) pessoas fosse escolhido um tema para a realização de um vídeo, seguindo todos os critérios estabelecidos, procuramos de forma eficaz cumprir à risca todos os procedimentos solicitados.

Assim, nosso grupo foi composto pelas acadêmicas Eulaila Maria Hespanhol Nunes, Liberdade de Cássia Viana e Maria Sirlene Araújo Brandão, ressaltando que após a constituição do referido grupo, procuramos entrar num consenso e decidir qual tema seria trabalhado, em quais locais seriam realizadas as filmagens, dentre outros processos importantes que teriam quer ser desempenhados.

 

Diante do exposto, optamos pelo tema Flores e Plantas, e que as filmagens seriam realizadas na residência das Freiras, dos Irmãos Maristas, bem como no Asilo dos Idosos, pelo fato de nesses locais serem cultivados o tema que escolhemos para trabalhar, além de decidirmos que o nome de nosso vídeo seria Art’FloPlan, isto é, uma junção de Artes+Flores+Plantas.

Faz-se necessário enfatizar que escolhemos o referido tema ao analisarmos que ficaria uma linda filmagem, além de ambas estarem ligadas à arte tanto por suas belezas naturais, quanto pelo meio cultural, sem falar que podemos retratá-las através das mais variadas técnicas, tais como desenho, pintura, colagem e etc.

Vale ressaltar que à medida que íamos realizando a filmagem, podemos observar atentamente as flores e as plantas, suas belezas, sensibilidades e harmonias, fatores que em virtude da correria do dia-a-dia nos é alheio.

Por fim, realizar essa atividade foi de suma importância para nós, haja vista que esta veio somar nossos conhecimentos e aprendizados sobre o assunto em questão, além do envolvimento que tivemos desde a formação do grupo, a realização da filmagem, a montagem no Windows Movie Maker, a postagem no You Tube e a finalização com o memorial descritivo.

Obs. Mosaico feito pelo grupo no software Picasa, com imagens de nosso Arquivo Pessoal as quais foram capturadas para tais fins.

Atividade 7: ARTE POSTAL

Diante do que foi requerido no enunciado da Atividade 07 – Arte Postal, a qual propunha criar uma rede artística por meio dos serviços postais, procurei seguir todos os critérios estabelecidos a fim de desempenhar de forma eficaz todos os procedimentos solicitados.

Inicialmente li os textos disponibilizados no ambiente para eu aprofundar mais sobre essa forma de arte que teve uma expressão significativa nos anos 70 e 80, tendo sido utilizada pelos artistas da época e que passaram a apreciá-la.

De acordo com o texto, houve diversos motivos para que a arte postal fosse criada. Segundo Guy Bleus (2001), um dos motivos foi o “descontentamento com a política de arte e com as galerias. Para o artista postal, a arte é um produto de comunicação e não uma mercadoria”.

Assim, é perceptível que os artistas passaram a usar a arte postal como uma linguagem de comunicação, ressaltando que as principais técnicas utilizadas eram colagem, pintura, fotos e escrita.

Partindo dessa realidade, os meus primeiros trabalhos realizados foram desenhos em pintura, ressaltando que realizei tais técnicas em quatro das oito artes postal enviadas, sendo que nas demais utilizei montagem em software como PhotoScape e o FotoMolduras.com.

O meu primeiro trabalho é um desenho em grafite de duas mãos em sinal de paz, cujo material utilizado foi papel vergê e giz pastel.

O meu segundo trabalho é um desenho em pintura de um laço em formato de coração, cujo material utilizado foi papel vergê e giz pastel.

O meu terceiro trabalho é um desenho em pintura de um coração, um coração e uma rosa sobre um pergaminho em formato de coração, cujo material utilizado foi papel vergê e giz pastel.

O meu quarto trabalho é um desenho em pintura de umas ramagens e três coraçõezinhos, cujo material utilizado foi papel vergê e giz pastel.

O meu quinto trabalho é um desenho em pintura de um girassol, cujo material utilizado foi papel vergê e giz pastel.

O meu sexto trabalho é uma fotografia, onde fiz uma colagem (montagem) no software PhotoScape.

O meu sétimo trabalho é um cartão com uma fotografia, na qual fiz uma colagem (montagem) no software PhotoScape.

O meu oitavo trabalho é um calendário de 2010, na qual fiz uma colagem (montagem) no software PhotoScape.

O meu nono trabalho é uma fotografia, na qual fiz uma colagem (montagem) no Foto Molduras.com.

Concluo, enfatizando que desenvolver essa atividade foi de suma importância para o meu processo de ensino-aprendizagem, ressaltando que cada arte postal que fora destinada tem um significado singular.

Obs. Mosaico feito por mim no software Picasa, com imagens de Meu Arquivo Pessoal as quais foram capturadas para tais fins.

Atividade 6: FOTONOVELA

Atividade 5: ANALISANDO A TV

Objetivando realizar a Atividade 5 – Analisando a TV, escolhi para análise a novela Esmeralda, que está sendo reprisada de segunda a sexta-feira, por volta das 14h15min (horário de Brasília) pelo SBT, sendo destinadas ao público de todas as faixas etárias, cujo enredo da estória está voltado para o romance de Esmeralda e José Armando, personagens de Bianca Castanho e Cláudio Lins.

São muitos os principais temas tratados durante as duas semanas que venho assistindo a novela, desde o amor ao ódio. Os valores sociais, culturais, éticos, políticos e religiosos afirmados pela novela se dão através da própria personagem de Esmeralda, pois se trata de uma menina doce que mesmo não enxergando com os olhos, consegue ver muitas coisas através de sua sensibilidade. Quanto aos valores negados eu diria que na novela existe muito preconceito contra a pobreza e o deficiente visual.

O conceito de justiça, do trabalho, do amor, da diversidade sexual e ética, enfim, do mundo em que vivemos, são apresentados de forma bem explícita na referida novela, um exemplo concreto disso é a personagem Esmeralda que mesmo não vendo a luz do sol, nem o clarão da lua, parece uma divindade em meiguice e caráter. E o papel do homem, da mulher e da criança, tal como dos homossexuais e dos negros são tratados com muito respeito, mesmo que ainda tenha que se melhorar em alguns aspectos.

Há uma grande diversidade na caracterização dos personagens, pois cada personagem se veste de forma e estilo diferente, uma vez que tem o estilo senhora, mocinha, peão, dentre outros. Eles andam, falam e se vestem de acordo com o meio social a qual estão inseridos. Há um padrão de beleza, haja vista que parece ser indispensável nas novelas. Esmeralda, por exemplo, é muito linda, porém, Graziela acredita ser mais bonita que ela pelo fato de Esmeralda não enxergar, ficando notório que as diferenças não são valorizadas.

Não existem caricaturas de humor pejorativo, também acredito não haver reforço de algum estereótipo, haja vista que não se trata de descrição que venha a caracterizar um grupo como um todo.

As propogandas veiculadas no intervalo da novela estão voltadas para os produtos de consumo, como roupas, bebidas e até mesmo propagandas à carater do bem-estar social , sendo abrangente para o mesmo público que a assiste, fazendo-se presente uma relação ideológica.

Posso afirmar que esta novela pode influenciar de alguma forma o comportamento da sociedade, no que diz respeito à moda, modo de falar, hábitos de consumo ou na forma de pensar, uma vez que sabemos que as pessoas são adeptas do que é representado através das novelas.

Na minha concepção, essa novela tem um impacto positivo na sociedade brasileira, uma vez que nesta são cultivados muitos valores, tais como a pureza, a compreensão e em especial o amor, mesmo que a princípio tenha me chocado a cena em que Rodolfo derruba uma barraca de Esmeralda pelo fato desta ser cega e pobre, ainda quando ele não sabia que era seu pai e não aceitava o romance da mesma com o “seu filho” José Armando.

Logo, se pudesse reescrevê-la ou dirigi-la, eu modificaria alguns fatores, dentre eles, não permitiria que Graziela tivesse um romance com Adrian, pelo fato dela ser preconceituosa e viver destratando a Esmeralda.

Obs. Mosaico feito por mim no software PhotoScape com imagens retiradas do Google Acesso em: 05 de setembro de 2010.

“Atividade 4 – Assistir e resenhar o filme”

O filme O Show de Truman do diretor Peter Weir, tem como tema central o poder de persuasão que a mídia é capaz de exercer sobre as pessoas, tal como de tirar a privacidade de quem quer que seja para ter uma audiência “estrondosa”. Nessa história temos como principal personagem Truman Burbank (Jim Carrey) um vendedor de seguros que por muito tempo pensa ser um cidadão comum como todos os outros, todavia, na verdade ele é um grande astro de um Reality Show comandado por uma rede de televisão.

Ao analisarmos o filme, é perceptível que o mesmo ocorre em uma cidade cenográfica, onde tudo é fictício, sol, chuva e o mar, bem como a esposa, pai, mãe e até o melhor amigo de Truman, são todos atores contratados para dar vida aos personagens.

Diante do exposto, também fica notório no filme que os interesses de cada um deles são díspares, ou seja, enquanto Truman buscava ter uma vida pacata, o produtor de cinemas levava uma vida agitadíssima, fazendo de tudo para manter o nível de audiência no topo através da exposição da vida do astro, atraindo para si vários patrocinadores pelo marketing e merchandising presentes durante todo o filme, tornando-se o principal papel da mídia, isto é, divulgar e vender produtos, fazendo-se assim um elo de relação entre os interesses individuais e a conduta ética de cada um deles.

Assim sendo, em minha concepção, é perceptível inúmera relação entre os fatos tratados nesta ficção e na vida real, haja vista que podemos perceber que já existe Reality Show, que embora o participante saiba da exposição a que está submetida, passa a ter sua vida monitorada pelas lentes de uma câmera, onde podemos citar como exemplos o Big Brother Brasil e a Casa dos Artistas, tal como as estrelas de televisão que vendem seus direitos autorais para lucrar com propagandas e marcas de produtos que fazem uso de seu nome e imagem.

De modo geral, as minhas impressões sobre a história mencionada são as já relatadas anteriormente nas entrelinhas discorridas acima, fazendo-se necessário acrescentar, de acordo com o meu ponto de vista, com base nas cenas do referido filme que, na mídia, a privacidade de uma pessoa fica em segundo plano, onde o que interessa mesmo nos bastidores é expor totalmente ao público.

Em suma, o desfecho do filme é excelente e nos leva a refletir até que ponto já fomos, estamos sendo ou poderemos ser manipulados pelo sensacionalismo midiático.

 

Referências Bibliográficas:

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=98 Acesso em: 05 de setembro de 2010

“Atividade 2 – Analisando a TV”

Dentre os programas de humor da televisão brasileira assistidos por mim com o alvo de realizar a Atividade 2 – Analisando a TV, optei pelo programa humorístico A Turma do Didi, exibido aos domingos, pela Rede Globo, a partir das 12h30min (horário de Brasília).

O referido programa é voltado para o público infanto-juvenil, mas, pode ser apreciado pelo público de todas as faixas etárias, onde são tratados os mais diversos temas, da amizade à malandrice.

Os valores sociais, culturais, éticos, políticos e religiosos afirmados pelo programa se dão através da própria convivência entre os personagens, que apesar de terem algumas divergências relâmpagos, estes nunca partem para a agressão ou qualquer outro comportamento degradante ao próximo. As brincadeiras do personagem Didi Mocó são sempre engraçadas e divertidas, de teor totalmente humorístico. Quanto aos valores negados seria difícil evidenciar algum, haja vista que é um programa voltado para o público mencionado anteriormente e não seria ético pôr em evidência tais valores de forma negativa.

O conceito de justiça, do trabalho, do amor, da diversidade sexual e ética, enfim, do mundo em que vivemos, são apresentados de forma bem discreta e sempre com muito humor, tendo em vista a que público fora destinado, a princípio. E o papel do homem, da mulher e da criança, tal como dos homossexuais e dos negros são tratados com muito respeito, ressaltando que os dois últimos quando abordados é de uma forma bem descontraída.

Há uma grande diversidade na caracterização dos personagens, a cada programa algum deles se veste de acordo com cada episódio que irão representar, são roupas chamativas, sempre com algum adereço de palhaço. Eles andam, falam e se vestem de acordo com o personagem que irão representar, com corpos em forma humana, não há padrão de beleza e as diferenças são valorizadas. E recebem no programa um convidado ilustre.

Existem várias caricaturas de humor pejorativo, o próprio personagem de Renato Aragão, o Didi Mocó é um exemplo concreto. Na forma como os personagens são apresentados, acredito que haja reforço de algum estereótipo sim, por se tratar de descrição que caracterizam um grupo como um todo.

As propogandas, quando apresentadas, estas estão voltadas à carater do bem-estar social, sendo veiculada para o mesmo público que assiti ao programa, isso em minha concepção, fazendo-se presente uma relação ideológica.

Não acredito que este programa pode influenciar de alguma forma o comportamento da sociedade, no que diz respeito à moda, modo de falar, hábitos de consumo ou na forma de pensar, por exemplo, mesmo tendo um impacto positivo para a sociedade, pois não faz alusão à pornografia e nem mancha a moral de cidadão algum.

Logo, se pudesse reescrevê-lo ou dirigi-lo, eu modificaria algumas coisas, criando um quadro de gincana, voltada para o campo da educação, saúde e cidadania.

Referências Bibliográficas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Turma_do_Didi  Acesso em: 22 de agosto de 2010.

Atividade 3 - "Recriando Imagens Televisivas"

Dentre os programas humorísticos da televisão brasileira, um dos que me fazem parar na frente da TV é o Programa da Turma do Didi que vai ao ar todos os domingos a partir das 12h30min (horário de Brasília).

Assim, um dos personagens do referido programa mais querido por mim é o Didi Mocó, personagem este interpretado por Renato Aragão. Confesso que gosto muito do linguajar que ele usa, pelo fato de lembrar o de uma criança na fase das balbucias de suas primeiras palavras.

Dessa forma, optei por coletar uma imagem de sua personagem e realizar minhas intervenções gráficas, utilizando os editores de imagens Gimp e PhotoScape para desenvolver tal processo.

Imagem original retirada do Google. Acesso em: 22 de agosto de 2010.

 "Atividade 1 – Assistir e resenhar o filme"

O filme O quarto Poder do diretor Costa Gravas, tem como tema central a influência e o domínio que a mídia exerce sobre a opinião pública, manipulando-a. Os principais personagens da história são Max Brackett (Dustin Hofmann) e Sam Baily (John Travolta), sendo que o interesse do primeiro é voltar ao auge de sua carreira profissional, quanto que o segundo quer apenas seu emprego de segurança de volta para a sua sobrevivência e de sua família, havendo dessa forma, uma relação distinta entre os interesses individuais e a conduta ética de cada um deles.

Sendo assim, a história começa quando Sam Baily (John Travolta) na personagem de um segurança demitido de um Museu implora à diretora do mesmo o emprego de volta, porém, ela não lhe dá atenção e ele inconformado, a ameaça com uma arma de fogo, que acidentalmente dispara e fere um companheiro de trabalho, além de fazer refém à diretora e uma professora, juntamente com um grupo de crianças.

Dessa forma, Max Brackett (Dustin Hofmann) na personagem de um repórter que já fora um profissional tarimbado de uma renomada rede, e que no momento encontra-se no anonimato, se aproveita da situação ao presenciar o ocorrido, persuadi Sam Baily (John Travolta) para noticiar sua história, alegando que com tal cobertura dos fatos comoveria a opinião da sociedade em geral, quando na verdade ele quer mesmo é se promover com a situação, distorcer o acontecimento, na certeza de que esta traria uma grande repercussão.

Assim sendo, em minha concepção, o papel da mídia do filme foi de deturpar os fatos, ficando perceptível inúmera relação entre os fatos tratados nesta ficção e na vida real, haja vista que a deturpação da mídia se faz presente nos dias atuais, conservando o poder tanto de vitimar, quanto de incriminar quem quer que seja, e sem querer exemplificar fatos, somos sabedores que ocorrem casos na mídia tal qual a história do filme acima mencionado.

De modo geral, as minhas impressões sobre a história mencionada são as já relatadas anteriormente nas entrelinhas discorridas acima, fazendo-se necessário acrescentar, de acordo com o meu ponto de vista, com base nas cenas do referido filme que, na mídia, a ética fica em segundo plano, onde se deturpa e se distorce os fatos, divulgando-os da forma que mais der índice de audiência.

Quanto ao documentário Muito Além do Cidadão Kane do diretor Simon Hartog, após assistir e realizar uma pesquisa na Internet referente ao assunto em evidência ficou notório para mim que a rede de televisão mencionada usufrui de um poderio muito grande e que tal canal internacional exibiu o documentário acima mencionado tornando público todo esse poderio, dentre outros fatos.

Diante do exposto, é perceptível o paralelo existente entre o documentário e o filme O quarto Poder do diretor Costa Gravas, haja vista que em ambos ficam evidentes os interesses particulares, políticos e econômicos que imperam nos bastidores dos espaços midiáticos, sendo válido ressaltar que no Brasil, tal documentário nunca fora exibido na TV, tendo em vista que a referida rede de televisão brasileira não autorizou.

Em suma, subtende-se em relação ao referente assunto em debate que, na maioria das vezes, vai ao ar somente o que favorece as redes de televisão e sempre que necessárias muitas verdades são ocultadas.

Referências Bibliográficas:

http://criticanarede.com/kane.html Acesso em: 21 de agosto de 2010.