domingo, 5 de setembro de 2010

“Atividade 4 – Assistir e resenhar o filme”


O filme O Show de Truman do diretor Peter Weir, tem como tema central o poder de persuasão que a mídia é capaz de exercer sobre as pessoas, tal como de tirar a privacidade de quem quer que seja para ter uma audiência “estrondosa”. Nessa história temos como principal personagem Truman Burbank (Jim Carrey) um vendedor de seguros que por muito tempo pensa ser um cidadão comum como todos os outros, todavia, na verdade ele é um grande astro de um Reality Show comandado por uma rede de televisão.

Ao analisarmos o filme, é perceptível que o mesmo ocorre em uma cidade cenográfica, onde tudo é fictício, sol, chuva e o mar, bem como a esposa, pai, mãe e até o melhor amigo de Truman, são todos atores contratados para dar vida aos personagens.

Diante do exposto, também fica notório no filme que os interesses de cada um deles são díspares, ou seja, enquanto Truman buscava ter uma vida pacata, o produtor de cinemas levava uma vida agitadíssima, fazendo de tudo para manter o nível de audiência no topo através da exposição da vida do astro, atraindo para si vários patrocinadores pelo marketing e merchandising presentes durante todo o filme, tornando-se o principal papel da mídia, isto é, divulgar e vender produtos, fazendo-se assim um elo de relação entre os interesses individuais e a conduta ética de cada um deles.

Assim sendo, em minha concepção, é perceptível inúmera relação entre os fatos tratados nesta ficção e na vida real, haja vista que podemos perceber que já existe Reality Show, que embora o participante saiba da exposição a que está submetida, passa a ter sua vida monitorada pelas lentes de uma câmera, onde podemos citar como exemplos o Big Brother Brasil e a Casa dos Artistas, tal como as estrelas de televisão que vendem seus direitos autorais para lucrar com propagandas e marcas de produtos que fazem uso de seu nome e imagem.

De modo geral, as minhas impressões sobre a história mencionada são as já relatadas anteriormente nas entrelinhas discorridas acima, fazendo-se necessário acrescentar, de acordo com o meu ponto de vista, com base nas cenas do referido filme que, na mídia, a privacidade de uma pessoa fica em segundo plano, onde o que interessa mesmo nos bastidores é expor totalmente ao público.

Em suma, o desfecho do filme é excelente e nos leva a refletir até que ponto já fomos, estamos sendo ou poderemos ser manipulados pelo sensacionalismo midiático.
 
Referências Bibliográficas:




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